Lenda do Lobisomem - lendas do brasil & Crepusculo - Tradução - Edward e Bella

16 de outubro de 2011
Lobisomem é um dos mais monstros populares fictícios do mundo. Suas origens se encontram na mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato crêem na existência do monstro.

A figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo. Segunda a lenda, quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse último filho será um Lobisomem.

Quando nasce, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco compridas. As formas de lobisomem aparecem a partir dos 13 anos de idade. Na primeira noite de terça ou sexta-feira após seu 13º aniversário, o garoto sai à noite e no silêncio da noite, se transforma pela primeira vez em lobisomem e uiva para a Lua, semelhante a um lobo.

Após a primeira transformação, em todas as noites de terça ou sexta-feira, o homem se transforma em lobisomem e passa a visitar 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde ele passa, açoita os cachorros e desliga todas as luzes que vê, além de uivar de forma aterrorizante.

Quando está quase amanhecendo, o lobisomem volta a ser homem.

Segundo o folclore, para findar a situação de lobisomem, é necessário que alguém bata bem forte em sua cabeça. Algumas versões da história dizem que os monstros têm preferência por bebês não batizados, fazendo com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível.





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                                                     Crepusculo  -  Edward e Bella - tradução

Um Passeio no Parque por: Cristina Gonçalves Schloegl

13 de outubro de 2011




Um dia eu encontrei minha amiga Sara e falei:

- Oi tudo bem? Como você vai?

E Sara respondeu:
- Oi, tudo bem.

Sara então me perguntou:
- Vamos passear no parque?

E eu disse:
- Sim.

Andando pelo parque Sara disse:
- Olha que lindo!

E eu falei:
- Olha que lindo pássaro.

Então Sara falou:
- Olhe que homem diferente parece um ladrão!

E eu falei:
- Eu acho que ele é um ladrão ou um vendedor de drogas.

Sara disse:
- Eu tenho medo do que pode acontecer.

E eu falei:
- Não se preocupe, eu não tenho medo.

Sara disse:
- Eu acho que minha mãe está preocupada comigo.

O homem que parecia um ladrão se aproximou de Sara e disse:
- Eu quero pegar você!

Ela então respondeu:
- Eu não quero que você me pegue.

Mas o homem insistiu:
- Eu vou pegar você e levar para minha casa.

Dito isso, ele pegou a Sara.

Eu fiquei brava e saí correndo seguindo o homem, mas ele pegou seu carro, jogou Sara dentro e foi embora.

Eu então chamei a polícia que logo chegou no parque e expliquei que eu tinha visto um ladrão e que ele levou minha amiga embora. A polícia perguntou para onde ele levou a menina e eu expliquei que tinha sido para uma casa longe do parque. A polícia percebeu pegadas no chão e disse que no dia seguinte iria procurar a Sara.

No outro dia, a polícia veio me buscar para procurarmos a casa do ladrão. Logo encontramos a casa e o policial falou para ficarmos em silêncio para que o ladrão não nos visse.

O ladrão escutou um barulho e pensou que a polícia estava fora de sua casa. Então a polícia jogou uma bomba pela janela da casa, que fez o ladrão dormir.

Eu entrei na casa e encontrei a Sara e a polícia prendeu o ladrão.

Eu perguntei a Sara:
- O que aconteceu com você?

E ela respondeu:
- Eu fiquei amarrada com uma venda nos olhos. Fiquei com muito medo.

Eu então falei:
- Sara você precisa ter mais cuidado, prestar mais atenção.

A polícia então levou Sara para sua casa.

Quando ela chegou em casa, sua mãe ficou muito feliz, pois estava muito preocupada com a filha. 







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Lapis encantado - por: Edna Araújo


Lapis encantado  -  por: Edna Araújo





- Um lápis encantado?! - falou Mariana, surpresa. - Como você é bobo, Gustavo!

- Você não acredita, não é Mariana? - disse Gustavo com olhar de quem estava prestes a aprontar algo.

- Vou mostrar-lhe (Gustavo pegou uma folha do bloquinho que carregava no bolso da bermuda e escreveu deixando a garota ler: "Mariana cara de banana").

Num minuto...

- Meu Deus, estou sentindo um comichão no rosto. O que você fez comigo, Gustavo?! - perguntou Mariana assustada enquanto passava as mãos pela face.

- Você vai me pagar! - gritou a menina antes de desatar a correr para casa.

Mariana ainda escutou Gustavo falar para que ela mantivesse a calma que tudo voltaria ao normal num piscar de olhos, ou melhor, num "escrever de lápis".

Ao se ver sozinho, Gustavo saiu andando sem rumo certo. Pensou em voltar para casa, poderia brincar em seu quarto, mas qual! Queria mesmo era testar mais uma vez seu lápis encantado.

Aliás, a história de como ele achara o lápis era confusa. Gustavo havia segredado a um amiguinho que encontrara o lápis na casa de uma tia que estava à beira da morte.

Essa tia, que era mais tia da mãe do que dele mesmo, vivia sozinha numa cidade do interior e tinha costumes muito estranhos.

Seus vizinhos nunca a viram trabalhar e ninguém nunca a vira sair de casa e muito menos perceberam a presença de estranhos ali, porém, Dona Gumercinda (este era o nome da tia) usufruía de todo conforto numa casa que em relação às outras da vizinhança, era enorme e bem aparelhada.

Segundo Gustavo, a tia falecera no terceiro dia em que ele e sua mãe estavam lá.

Sua mãe era a única herdeira ainda viva da tal tia e eles como parentes diretos permaneceram na residência até resolverem tudo o que dizia respeito à tia Gumercinda e foi lá que ele encontrara o lápis encantado.

O lápis estava guardado numa pequena caixa de madeira toda trabalhada com desenhos dourados.

Gustavo disse ao amigo que de primeiro momento deixou o lápis ali, mas que teve uma surpresa enorme ao usa-lo para anotar o que queria que sua mãe trouxesse do supermercado.

As coisas que ele ia anotando, simplesmente apareciam do nada!

Gustavo falou ao amigo que sentiu muito medo e até pensou em contar à mãe, só que começou a gostar da brincadeira.

Escreveu "quero uma bicicleta" e em segundos lá estava a bicicleta.

"Desapareça bicicleta" e ploft, a bicicleta sumia.

- Isso é perigoso, Gustavo! - falou o amigo depois de ouvir tudo pacientemente e de ver que Gustavo não havia mentido (Gustavo fizera aparecer para Marcelo um skate de dedo apenas escrevendo numa folha: "quero um skate de dedo para meu amigo Marcelo").

- Por quê? - indagou Gustavo sem entender o que Marcelo queria dizer.

- Porque você pode começar a fazer coisas erradas! E também não acho correto brincar com coisas sérias assim. E se esse lápis cair nas mãos de pessoas más?!

Gustavo se lembrou da conversa que tivera com o amigo e sentiu remorso por ter brincado com Mariana daquele modo.

Tudo bem que ela tinha mesmo cara de banana. Mas ele agiu de muito mau gosto.

Resolveu, então, voltar à rua de Mariana e pedir-lhe desculpas.

- Mariana, desculpe-me. Foi mal o que eu fiz. Eu não deveria ter feito você ficar com cara de banana. - disse Gustavo cabisbaixo.

- O que, Gustavo?! - esbravejou a menina - Acha mesmo que eu vou acreditar nessa história de lápis encantado? O que aconteceu é que eu senti um comichão no rosto provocado por um pernilongo e boba que sou achei que o que você havia escrito era verdade. Faça me o favor, né Gustavo? Lápis encantado! Só você mesmo para acreditar nisso e achar que pode enganar os outros.

Gustavo olhou para Mariana e sentiu uma raiva danada.

Como ela poderia estar duvidando dele e de seu lápis encantado?

Olhando para a menina com cara de quem estava para pular no pescoço dela, Gustavo pensou:

"como fui bobo em pedir desculpas à Mariana, ela mereceu e merece mais"! Raivoso, o menino tirou do bolso da bermuda seu agora inseparável bloco de notas e escreveu: "Mariana cara de hiena".

Mariana leu o que Gustavo escrevera e soltou uma gargalhada.

Pegou o lápis e o bloco de notas do menino e escreveu: "Gustavo, leve embora seu lápis encantado lá para as bandas da rua Alfredo Gedalírio.
O Marcelo me contou que vocês, na casa dele, brincaram com um pedaço de lixa de unha imaginando um skate de dedo".

Mariana entregou o bloco de notas e o lápis a Gustavo e entrou gargalhando.

O garoto leu o que Mariana escreveu, sorriu e em pensamento falou:

"não é que a Mariana ri mesmo como uma hiena?! Meu lápis encantado é o máximo, pena que a Mariana é que não saiba brincar!" 




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Bom dia Amigos

9 de outubro de 2011

Bruna Karla - Sou humano

                                                             Bruna Karla  -  Sou humano